quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Soneto abstrato

Contida feito suspiro calado
Respira a formosura do desejo
Que me arrebata feito num cortejo
Por simples sonho há tanto finado

Evocação daquele sonho alado
Repleta de angustioso ensejo
Solitária no escuro eu me vejo
Vagando por um mundo inexplorado

É feito de aurora o sonho ilustre
Das horas mais sublimes da manhã
É vítreo e reluzente feito lustre

Espelho que reflete o amanhã
Real ou irreal, mas sempre ilustre
De uma voracidade vaga e vã

3 comentários:

Edu França disse...

Soneto bem feito, bonito, forte, cheio de vida.. gostei, tem força o texto

Griggio, But You May Call Me V disse...

Você quem fez?

Débora. disse...

sim, Griggio